31.5.11


PLANO BRASIL SEM MISÉRIA


O Plano Brasil sem Miséria lançado pela presidente Dilma Rousseff, foi apresentado a grupos religiosos convidados pela Secretaria Geral da Presidência da Republica e pelo Ministério do Desenvolvimento Social. “A prática religiosa do Brasil é responsável por uma grande prática social no país. O governo sozinho não dá conta [de acabar com a pobreza]”, disse o ministro Gilberto Carvalho. “Como cristãos o que mais buscamos é uma sociedade fraterna, sem desigualdades”, acrescentou.
O objetivo do Plano Brasil sem Miséria é tirar da extrema pobreza os 16,2 milhões de pessoas apontados pelo Censo 2010. Estão neste grupo aqueles cuja renda familiar per capita é até R$ 70.
Papel das Igrejas é o apoio na busca ativa dos que se encontram em situação de extrema pobreza com mobilização local e disseminação de informação; disponibilização de informação de cadastro e encaminhamento das pessoas; ajuda no controle social e apoio na ação de sensibilização dos gestores.Elogiada pelos participantes, a iniciativa do Governo mereceu também observações. “De onde vêm os pobres? De uma injusta desigualdade no país”, disse o presidente da Cáritas, dom Demétrio Valentini. “Por isso, todos precisam se sentir interpelados [pelo Plano]”, acrescentou. Para o bispo, uma reforma tributária justa “pode ajudar a diminuir a desigualdade”. O pastor da Igreja Assembleia de Deus, em Madureira (RJ), Abner Ferreira, lembrou que as estruturas das Igrejas podem ser usadas no trabalho de combate à pobreza. “É preciso usar as potencialidades locais já existentes como as construções das Igrejas que ficam ociosas durante a semana. Aprendi que a solidariedade não tem religião”, disse o pastor.

Fonte: CNBB

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